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5 mitos sobre os automóveis elétricos que importa desmistificar!

04/09/2018

MITO Nº 1

Um automóvel híbrido e um automóvel elétrico são a mesma coisa

Os automóveis elétricos e híbridos têm princípios de funcionamento distintos. No primeiro caso, não existe motor de combustão interna, mas sim um motor elétrico associado a uma (ou várias) bateria(s) também elétrica(s).

Já o veículo híbrido não dispensa o motor térmico, a gasolina ou a diesel, mas associa-lhe um pequeno motor elétrico e uma bateria. Uma solução que melhora os regimes mais baixos do motor, que aumenta o binário disponível nos arranques e que recolhe ativamente energia das travagens, energia que, de outra forma, seria desperdiçada. Com este motor elétrico suplementar, o a gasolina não necessita de ser tão grande, reduzindo consumos e emissões de CO2.

MITO Nº 2

O veículo elétrico é caro

Devido à sua cada vez maior massificação, os veículos elétricos já apresentam custos muito mais acessíveis do que acontecia há alguns anos e, hoje, por exemplo, um Renault ZOE pode ser adquirido ao preço de um “vulgar” Clio. Por outro lado, há que considerar os incentivos fiscais pelo facto de se tratarem de viaturas zeros emissões poluentes. Mas essa não é a única vantagem!

É que também a curto, médio e longo prazo, a reduzida manutenção necessária quando comparada com a de um veículo com motor convencional a gasolina ou diesel – por ter um número muito menor de peças móveis e de desgaste – é uma substancial vantagem no orçamento a levar em conta na vida útil do veículo elétrico. Já para não falar da isenção de Imposto Único de Circulação, etc.

Por último, a fonte de energia consumida tem também um custo muito inferior aos combustíveis fósseis derivados do petróleo a que os motores de combustão estão “obrigados” (até face aos veículos diesel) uma vez que, por exemplo, um Renault ZOE Z.E. 40 pode percorrer 100 km com valores de 1,3 € (se carregado numa simples tomada elétrica de uma habitação, empresa ou garagem e com uma tarifa de eletricidade bi-horária contratualizada).

MITO Nº 3

Um automóvel elétrico é silencioso, logo perigoso

Silenciosos por natureza, os automóveis elétricos podem surpreender os pedestres, ainda desacostumados à sua presença no meio urbano. A regulamentação exigirá que todos os fabricantes desenvolvam um ruído de motor “artificial” para todos os seus modelos elétricos a partir de 2019. Mas os da Renault já dispõe de um dispositivo – o “Z.E. Voice” que emite três suaves tipos de sons quando se circula até aos 30 km/h - que alerta os peões que, por exemplo, pretendem atravessar uma estrada, sem se aperceberem da presença da viatura.

Ouça os sons exteriores emitidos pelo sistema “Z.E Voice” do Renault ZOE: https://soundcloud.com/renaultze

MITO Nº 4

Carregar um automóvel elétrico é difícil

Há alguns anos, as estações de recarregamento de veículos elétricos eram poucas e difíceis de localizar. Hoje, esse é um problema ultrapassado. Só a rede MOBI.E está disponível em mais de 50 municípios do Continente e arquipélago da Madeira, com perto de 1.300 postos de carregamento. Um valor que sobe para os 131.000, se tivermos em conta todas as estações de recarga ao serviço na Europa. O Renault ZOE 40 CR, por exemplo, precisa de apenas 65 minutos para carregar 80% da sua carga num posto de 43 kW (64A).

Por outro lado, o aplicativo Z.E. Trip, associado ao sistema de navegação R-LINK, permite localizar e selecionar pontos de carregamento numa rota para chegar ao destino mais facilmente e sem desvios desnecessários, poupando autonomia.

MITO Nº 5

O automóvel elétrico só permite andar na cidade

O automóvel elétrico é muitas vezes considerado exclusivamente urbano. No entanto, a capacidade das baterias não tem parado de evoluir e, agregada a essa evolução, está um considerável aumento da autonomia real. O Renault ZOE Z.E. 40 oferece já uma autonomia de 300 km reais, o que lhe permite ir muito para além de percursos citadinos, percorrendo estradas secundárias ou autoestradas, bem longe dos limites urbanos.

É que para além de poderem ser carregados numa vulgar tomada doméstica, os postos de carregamento semi-rápidos ou rápidos (estes localizados sobretudo nas autoestradas) são uma excelente solução para “abastecer” um automóvel elétrico. Afinal, uma pequena pausa é suficiente para prosseguir viagem, ficando assim afastado, definitivamente, o espectro psicológico da falta de autonomia.

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